quinta-feira, 1 de maio de 2008

"A revolução dos oprimidos"


Falar na revolução dos cravos, é falar na revolta democrática que pôs fim a um regime ditadura salazarista.
Falar na revolução dos cravos, é falar em liberdade, liberdade que é um dos direitos fundamentais de qualquer ser humano.
Durante muitos anos Portugal viveu sob um regime de ditadura, um período em que não havia liberdade de expressão, num tempo em que tudo era controlado: o que se dizia, o que se escrevia, o que se via o que se lida e sobretudo o que se fazia. Havia a “censura previa” para que nada que pudesse pôr em causa as ideias e valores defendidos pelo regime passasse. Vivia-se um tempo de medo. Ninguém podia pensar ou proceder de modo diferente do que o defendido pelo regime sob pena de ser perseguido ou mesmo preso. Havia uma polícia política, a PIDE que tinha informadores secretos.
Vivia-se mal, os jovens abandonaram o país clandestinamente, fugindo à guerra colonial e outros abandonavam devido à perseguição politica de que eram alvo.
Assim, muitos eram aqueles que queriam ter o direito à liberdade de poderem escolher o seu próprio caminho e de lutarem por um pais livre com acesso a melhores condições de vida.
Saturados de uma guerra colonial que parecia não ter fim, um grupo de militares formou um movimento que preparou um golpe militar, acabou com a ditadura e instaurou um regime democrático.
O movimento dos capitães, mais tarde transformado em movimento das Forças Armadas, porque a ele aderiram grande número de militares, tornou possível o sonho de há muito “Um Portugal Livre”
Hoje podemos dizer que vivemos em democracia: É bom no entanto que essa liberdade seja acompanhada de responsabilidade de forma a não prejudicarmos os outros.

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